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‘O Exterminador do Futuro: Gênesis’ investe na revitalização da franquia

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‘Velho mas não obsoleto’, este é o lema que marca o retorno de Schwarzenegger no papel título de O Exterminador do Futuro: Gênesis. Sob a direção de Alan Taylor, o filme explora o humor e a maturidade do astro e mantém a identidade da franquia com cenas de ação e efeitos visuais característicos. Mesmo com as viagens no tempo, um tanto mirabolantes, o roteiro até se explica.

Imagem/Paramount Pictures

Sarah Connor corre perigo por conta de uma estratégia diabólica das máquinas para impedir o poderio da rebelião humana. Em uma espécie de reboot que passará por datas chaves e cenas das primeiras produções, como o envio de Kyle Reese para defendê-la, os desenlaces e reviravoltas levaram a trama até o ano de 2017.

Passado, presente e futuro em memórias que direcionam a narrativa, uma história que investe na viagem pelo tempo e busca nela uma forma de impedir o fim da humanidade. Mesmo um tanto excessivas e justificadas de modo superficial, tais passagens dialogam com a proposta do longa e dão oportunidade a uma ‘possível’ continuação.

Destaque para os efeitos visuais adotados nas diferentes circunstâncias sem a perda da identificação da franquia, e apesar dos grandes chamarizes serem o embate entre os modelos T-800 de distintas gerações (o Arnold atual e o de computação gráfica) e a sofisticada transmutação do androide T-1000; o confronto aéreo com o grande vilão da vez é um dos pontos altos.

Sarah (Emilia Clarke) e kyle (Jai Courtney) em cena – Imagem/Paramount Pictures

“I’ll be back”, Schwarzenegger está de volta e traz consigo a participação de J. K. Simmons em papel de apelo cômico, além dos atores, Jai Courtney que cumpre o proposto e Emilia Clarke com a árdua tarefa de encarnar uma personagem já consolidada por Linda Hamilton. Estabelecer uma comparação entre elas seria algo delicado, mas a jovem atende às exigências desta nova produção.

De máquina assassina a super herói, aqui o veterano se transforma em um misto de guardião e também pai de Sarah, algo que dá espaço a situações cotidianas exploradas com comicidade, aliás, aspecto mais adequado a faixa etária do famoso intérprete de Conan.

Não tem o mesmo viço do original de 1984 ou a intensidade e veracidade do título de 1991, mas diferente das demais sequências produzidas até então, O Exterminador do Futuro: Gênesis pode ser visto como um divertido recomeço a ser apreciado com um belo balde de pipoca.

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