Dirigida por Nick Cassavetes e estrelada por Cameron Dias e Leslie Man, a comédia Mulheres ao Ataque cumpre a sua função e provoca boas risadas, mas não apresenta qualquer inovação, e mesmo na sua proposta feminista recai em clichês típicos do gênero.
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| Kate, Carly e Amber, mulheres enganadas pelo mesmo homem Imagem/20th Century Fox |
Na trama, Kate King (Leslie Mann) descobre estar sendo traída por seu marido Mark (Nicolaj Coster Waldau), mas ao conhecer a amante vivida por Cameron Dias, ela se dá conta que ambas estão sendo enganadas e resolve unir forças com a nova amiga em uma vingança contra o ‘malandro’.
Estrela do filme, Cameron Dias prova que realmente possui o ‘tempo’ certo para o humor, mas Leslie Mann no papel da instável mulher traída está brilhante. Aliás, todo o elenco acerta na atuação e traz credibilidade a personagens com forte tendência a superficialidade e a caricatura.
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| Kate ao lado do seu fiel ‘puppy’ – Imagem/20th Century Fox |
Algo que revela o melhor e o pior do filme, um ótimo elenco em uma trama batida com personagens estereotipados, como a amante peituda e sem cérebro vivida por Kate Upton ou o coroa modernoso interpretado por Don Johnson (eterno Miami Vice) que só namora mulheres jovens.
Mesmo em um roteiro sem grandes méritos por originalidade, Nick Cassavetes (Diário de uma Paixão – 2004) consegue dar um tom de veracidade a uma situação pouquíssimo provável. A temática por vezes lembra o que foi proposto no longa O Clube das Desquitadas, produção de 1996 com um argumento feminista raso, em que esposas traídas se unem para acertar as contas com os maridos infiéis. no melhor estilo fantástico mundo de Hollywood.
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| Carly e Mark em perfeita sintonia antes da descoberta sobre a esposa – Imagem/20th Century fox |
Apesar da fórmula simples, com situações e desfechos previsíveis marcados por uma trilha musical pouco criativa, Mulheres ao Ataque proporciona ótimos momentos de descontração com direito a gargalhadas, seja pelo humor pastelão bem empregado, seja pelas atuações competentes, seja pelo cruel prazer de torcer pela derrota do traidor.